2ª sessão – “Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê”
Sujeito e mundo fundidos na pintura do final do Renascimento
– sentir e ouvir – a descoberta da estética e emocional paisagística.
Do cântico à Natureza em Bellini – pintura da escuta das pequenas criaturas, cruzando-se em continuidades, como nos instantes de alerta nocturnos em Weyeth. ou na sensualidade associada aos elementos da natureza entre Renoir pintor e filho cineasta.
Ut pictura poesis– a pintura paisagística como poesia e estados de alma. Alegorias em torno da ninfa da fonte- grande mãe da Natureza- do desejo físico à sublimação artística.
Contraposto das núpcias selvagens do Norte da Europa- os esponsais rústicos, da sátira erótica às fantasias burlescas na floresta do mundo-às-avessas – a floresta como domínio do mal nos contos tradicionais.
Alexander Cozens e a invenção, no século XVIII, pelo gesto e o acaso, de paisagem mental.
14 Out. 17.30- 19.30 hs
